MORTE DO VERDADEIRO EU

   Um dia, vivi cega em um mundo profano e minhas atitudes se igualavam com as dele, eu era como um lixo me sentia e agia como um li...

  



Um dia, vivi cega em um mundo profano e minhas atitudes se igualavam com as dele, eu era como um lixo me sentia e agia como um lixo. Tinha um coração podre de tanta dor, angústia e solidão, solidão essa que nada preenchia. Por muitos anos vaguei pelas ruas da morte, onde conheci uma pontinha do inferno, o inferno interior, doía como a morte, como a perca de um grande amor. Era isso que acontecia, todos os dias perdia um pouco de mim, morria para o amor e para a esperança.
  Já não era mais a casa da felicidade, ela havia se perdido junto com o brilho de uma inocência, inocência essa que fazia falta, causava saudades. E eu cada dia mais perdida por um caminho que parecia não ter volta, a dor tomava conta do meu ser e eu lutava para arranca-la do meu peito, mas nada funcionava.

  Hoje a maior dor que sinto é de ver pessoas vagando por lugares que já vaguei, caminhando pelo caminho da morte em que eu caminhei, isso dói. Mas agora vivo em paz e tenho convicção que nada me tira ela, por que o Deus que me traz essa paz é um Deus vivo, de um imensurável amor, que em todos meus momentos de dor me coloca em teus braços como a menina dos teus olhos e me conforta. 

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